O principal partido da oposição na Covilhã tem vindo a demonstrar, na Assembleia Municipal, uma actividade que – não fosse a dissonância – se poderia considerar de realce.
A realidade é, no entanto, outra bem diferente.
Vários são os “porta-voz” que, à vez, vão marcando posição, atitude em tudo semelhante aos comportamentos próprios da demarcação territorial tão utilizados, por outras espécies, na sua luta pela sobrevivência.
Poder-se-á dizer que é normal o PS estar já, a esta distância, a pensar no seu candidato à Câmara…estou, aliás, convencido que o comportamento da bancada daquele partido é disso o reflexo evidente. E acrescento: nada mais natural!
O que não é natural, normal e muito menos salutar para a Covilhã, é o posicionamento de um dos putativos candidatos a candidato. Sim, porque Presidente da Câmara só após o escrutínio popular.
O homem que, sistematicamente, fala na primeira pessoa do plural – mas que articula com dificuldade verbos de conjugação, que já deu provas das suas inabilidades enquanto candidato, vereador e político, que mistura – em anúncios de jornal – a sua actividade profissional com a sua condição de militante partidário, é o mesmo que agora quer pôr-se em bicos de pé para que ele próprio se veja onde, a Covilhã, jamais o quererá ver. E atrevo-me a especular se o partido do próprio não terá idênticas reservas…
Só assim se compreende que tal personagem se entretenha a discorrer sobre fait-divers utilizando-os, não no combate político mas no combate pessoal.
Questiono-me sobre o porquê de tal facto, e do visado, e… retiro as minhas conclusões!
Questiono-me sobre o facto daquela auto-proclamada eminência não ter percebido, em Dezembro de 2009, o estado em que se encontrava já e então a economia nacional e… concluo que muito mau seria se tão distraída figura, algum dia, tivesse a responsabilidade de dirigir os destinos municipais.
Quanto ao resto que lhe diz respeito: déjà vu!
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